quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009


...:::Set Fevereiro 2009 sem vinhetas:::...

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Set List

1-) Calvertron--Doo Doo Tons Dinner ( Original Mix )
2-) Moloko--Sing it Back 2009 ( Fisun Extended Mix
3-) Dennis Christopher--Set It Off ( Ian Carey Remix DRM )
4-) Ultra Nate--Free 2009 ( Michel Edit Version )
5-) David Guetta--Love Dont Let Me Go 2009 ( Goldberg Remix )

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Futuro da Música Depois da Morte do CD


O Futuro da Música Depois da Morte do CD é o nome do livro lançado durante a última Campus Party em São Paulo, e que se propõe a discutir o impacto que as redes digitais causam nos processos de criação e distribuição da música nos tempos de hoje.

Na introdução explica -se bem a "morte do CD" a qual o título do livro se refere, sugerindo que não se trata de uma simples substituição de formatos de distribuição musical, assim como o vinil foi trocado pelos cd´s , a questão é bem mais complexa.

Entre os artigos de maior destaque está o entitulado "O CD morreu? Viva o Vinil!" que discute não só o fetiche que algumas pessoas (ainda) tem pelo vinil, mas também entra na velha discussão sempre presente no universo dos DJs sobre como "DJ que usa CD não é DJ de verdade."

"Os DJs defendem o toca-discos enfatizando, primeiramente, a "segurança" das mixagens, que podem ser feitas diretamente com a mão sobre o disco, sem depender de um software, o que se liga à questão da técnica do DJ, à "qualidade" do som e à "beleza" da imagem do DJ que manipula um toca-discos na pista de dança", escreve a autora.

Já o texto " O MP3 " vai fundo na discussão sobre como ele virou o estopim das mudanças na indústria musical.

"O MP3 vem mudando bastante a forma de se lidar com as canções. A partir desse formato digital, o consumo de músicas dentro de um álbum está sendo substituído pela preferência por um consumo por unidade. Em outras palavras, as pessoas parecem não querer mais ter de pagar por uma sequência de canções imposta previamente, como acontece em um CD, representando assim uma negação à ditadura do álbum comercial.(...) Por meio do MP3, cada pessoa pode fazer quantos álbuns quiser na ordem desejada, além de poder reeditá-los e compartilhá-los livremente. Afinal, nenhuma ditadura pode durar para sempre..."

O Futuro da Música Depois da Morte do CD pode ser baixado em formato pdf no endereço http://www.futurodamusica.com.br
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Projeto de lei que prevê diploma divide DJs

Em trâmite no Senado, um projeto de lei gera certa polêmica ao propor a regulamentação da profissão do DJ. o projeto é composto por dezenas de artigos.

Entre os pontos que têm motivado controvérsia entre profissionais, estão o que condiciona o exercício da atividade de DJ a um registro prévio na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho,o que determina ao profissional a apresentação de diploma de curso profissionalizante reconhecido pelo MEC ou pelo sindicato da categoria, além de um atestado de capacitação profissional fornecido pelo sindicato e o o que prevê a participação de 70% de DJs nacionais quando um evento escalar um DJ estrangeiro .

Para o paulista Magal, 43 anos, que discoteca há 25 anos não precisa de Diploma " Um DJ não precisa ter diploma para tocar. Conheço muita gente que nunca fez escola de DJ e que sabe tocar muito bem. A esta altura, não preciso fazer aula para aprender a discotecar", afirma .

Já Bunnys, DJ há 18 anos, defende o projeto. " Ninguém ainda entendeu a lei como ela efetivamente é. Mas é um ponto positivo para a profissionalização do negócio. Talvez ajude a sociedade a entender que ser DJ é uma profissão, não é um oba-oba. Por esse lado, a lei é muito importante. E serve para criar um vínculo empregatício com as empresas. Dá uma segurança maior para o DJ", defende.
Bunnys é proprietário da escola DJ Ban, em São Paulo.

O terceiro ponto, que prevê uma espécie de cota para DJs nacionais, é considerado inócuo por gente do meio, pois a maioria dos eventos que escalam DJs estrangeiros já contam com profissionais brasileiros na escalação.

"No caso dos DJs, cuja atuação é essencialmente prática, com formação nas ruas, chega a ser um tanto esdrúxula a exigência de 'diploma'. O legislador, a pretexto de regulamentar, soterra a graça e a beleza de uma atividade artística que nasce da transgressão e cresce por meio da prática um tanto anárquica", escreveu a vereadora paulistana Soninha Francine (PPS) em seu site.

O projeto de lei 740, de 2007, já passou pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, e teve como relatora Rosalba Ciarlini (DEM-RN).O projeto passará por votação no plenário do Senado. Se aprovado, vai para a Câmara dos Deputados. Se aprovado, vai para sanção do presidente.


fonte :
www.robsonmichel.blogspot.com